
As descobertas premiadas ocorreram nos anos 60 e 70. A teoria da simetria quebrada se relaciona com a origem do universo, no Big Bang, há cerca de 14 bilhões de anos. Naquele instante, se quantidades iguais de matéria e antimatéria fossem criadas, elas teriam aniquilado umas as outras. Mas isto não aconteceu, porque houve um leve desvio de uma partícula extra de matéria para cada 10 bilhões de partículas de antimatéria. Segundo a teoria, foi a simetria quebrada que permitiu que o Universo sobrevivesse à grande explosão. Como isto aconteceu ainda não se sabe com precisão, destacou a Academia. Cientistas acreditam que o acelerador de partículas LHC do Cern, em Genebra, pode dar essa resposta e resolver um dos maiores mistérios que intrigam os cientistas.
"O fato de o nosso mundo não se comportar de forma perfeitamente simétrica se deve aos desvios de simetria em um nível microscópico", explicou a Academia.
Os ganhadores:
Yoichiro Nambu
Nascido em 1921, no Japão, é naturalizado americano. Trabalha no Instituto Enrico Fermi, da Universidade de Chicago, EUA.
Nascido em 1921, no Japão, é naturalizado americano. Trabalha no Instituto Enrico Fermi, da Universidade de Chicago, EUA.
Receberá metade do prêmio Makoto Kobayashi
Nascido em 1944, no Japão. É membro da Organização de Pesquisa sobre Aceleração de Alta Energia, em Tsukuba, Japão.
Nascido em 1944, no Japão. É membro da Organização de Pesquisa sobre Aceleração de Alta Energia, em Tsukuba, Japão.
Receberá um quarto do prêmio. Toshihide Maskawa
Nascido em 1940, no Japão. É pesquisador do Instituto Yukawa de Física Teórica, Universidade de Kyoto. Ficará com um quarto do prêmio.
Nascido em 1940, no Japão. É pesquisador do Instituto Yukawa de Física Teórica, Universidade de Kyoto. Ficará com um quarto do prêmio.
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