Um satélite americano de comunicações, de propriedade privada, bateu, na terça-feira, em um satélite russo desativado, produzindo uma enorme nuvem de escombros, que podem atingir e até destruir outros satélites. A colisão, que aconteceu a cerca de 780 km acima do território da Sibéria, na Rússia, é a primeira já registrada entre satélites. De acordo com a Nasa (agência espacial americana), o risco para a Estação Espacial Internacional e seus três astronautas é pequeno, já que ela orbita a Terra a uma distância de 435 km abaixo da rota da colisão O comando do Centro de Operações Espaciais Conjuntas está rastreando entre 500 e 600 pedaços de destroços dos satélites, alguns de cerca de 10 centímetros, segundo o tenente-coronel da Força Aérea Les Kodlick, do Comando Estratégico dos EUA. Kodlick acrescentou que a colisão aconteceu em uma altura onde geralmente estão os satélites que monitoram o clima e realizam serviços de comunicação telefônica. - É uma órbita muito importante para vários satélites - disse o tenente-coronel americano. A Estação Espacial Internacional voa em uma altitude baixa e a principal prioridade do comando é evitar colisões. Segundo a Roscosmos (agência espacial russa), os restos dos dois satélites não representam perigo real à Estação Espacial Internacional.
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
Colisão de Satélites da Rússia e EUA
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