De acordo com Edward Weiler, diretor de missões científicas da Nasa, a missão é histórica, e não apenas científica.
"A missão busca responder algumas questões humanas básicas que fazem parte de nosso código genético desde que o primeiro homem ou mulher olhou para o céu e disse: 'nós estamos sozinhos?'"
A sonda é equipada com a maior câmera já enviada ao espaço para constatar se há planetas rochosos ao redor do Sol, em uma área quente conhecida como zona habitável. A intenção é encontrar planetas onde haja água em forma líquida, um elemento fundamental para a manifestação de qualquer atividade biológica.
Para identificar os planetas, a Kepler vai verificar pequenas oscilações periódicas na luz emitidas por planetas em movimento quando passem por suas estrelas, o que causa uma alteração na luminosidade.
"Tentar detectar planetas do tamanho de Júpiter com esse método é como tentar medir o efeito que um mosquito causa ao passar em frente ao farol de um carro", disse James Fanson, diretor de projetos no Laboratório de Propulsão a Jato (JPL) da Nasa.
'ET'
De acordo com o cientista responsável pela sonda Kepler, William Borucki, do Centro de Pesquisa Ames da Nasa, na Califórnia, a espaçonave vai monitorar estrelas pequenas e frias, além de maiores e mais quentes.
Ele disse que a missão pode contribuir para a compreensão de outros sistemas estelares, mas que o conhecimento a ser adquirido ainda é enorme.
"Eu penso que ao entender planetas gigantes e pequenos vamos fazer descobertas significativas sobre outros sistemas planetários, mas não espero que tenhamos todas as respostas em três anos", disse ele.
"Nós certamente não vamos encontrar o ET, mas talvez possamos encontrar a casa do ET ao observar essas estrelas", finalizou Borucki.
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