Com níveis mortais de radioatividade, a usina de Chernobyl, na Ucrânia, é um dos lugares mais contaminados e perigosos do planeta. Mas nas ruínas desse inferno nuclear está nascendo uma criatura bizarra: um fungo que come radioatividade. Ou melhor, não apenas um: pesquisadores dos EUA descobriram que há 37 espécies mutantes crescendo em Chernobyl. Elas foram descobertas numa inspeção de rotina, quando um robô vistoriava o interior da usina e encontrou uma meleca preta crescendo pelas paredes do reator 4 - o mesmo que explodiu e provocou, em 1986, o pior acidente nuclear da história.
Como é possível que, além de sobreviver à radiação, algum ser vivo consiga se alimentar dela? "Nossas pesquisas sugerem que os fungos estão usando um pigmento, a melanina, da mesma forma que as plantas usam a clorofila", diz a cientistas Ekaterina Dadachova. Ou seja: os fungos teriam sofrido mutações que os tornaram capazes de fazer uma espécie de "radiossíntese", transformando radiação em energia.
Dentro da usina, os fungos mais comuns são versões mutantes do Cladosphorium sphaerospermum, que provoca micose, e a Penicilium hirsutum, que ataca plantações de milho.
Mas como elas foram parar em Chernobyl? Afinal, o reator foi selado por uma caixa de concreto, o chamado "Sarcófago", após o incidente de 1986. "Os fungos penetraram pelas brechas", acredita o biólog Timothy Mosseau, da Universidade de South Carolina.
Será que, como num filme de terror, os monstrinhos atômicos podem sair da usina e se espalhar pelo mundo? Eles podem escapar do mesmo jeito que entraram, passando por brechas e rachaduras nas paredes. Mas, sem radioatividade para "comer", não se dariam bem fora da usina. "Geralmente, os organismo que conseguem se sair bem em um local extremamente hostil têm dificuldade em outros ambientes", diz Mosseau.
Como é possível que, além de sobreviver à radiação, algum ser vivo consiga se alimentar dela? "Nossas pesquisas sugerem que os fungos estão usando um pigmento, a melanina, da mesma forma que as plantas usam a clorofila", diz a cientistas Ekaterina Dadachova. Ou seja: os fungos teriam sofrido mutações que os tornaram capazes de fazer uma espécie de "radiossíntese", transformando radiação em energia.
Dentro da usina, os fungos mais comuns são versões mutantes do Cladosphorium sphaerospermum, que provoca micose, e a Penicilium hirsutum, que ataca plantações de milho.
Mas como elas foram parar em Chernobyl? Afinal, o reator foi selado por uma caixa de concreto, o chamado "Sarcófago", após o incidente de 1986. "Os fungos penetraram pelas brechas", acredita o biólog Timothy Mosseau, da Universidade de South Carolina.
Será que, como num filme de terror, os monstrinhos atômicos podem sair da usina e se espalhar pelo mundo? Eles podem escapar do mesmo jeito que entraram, passando por brechas e rachaduras nas paredes. Mas, sem radioatividade para "comer", não se dariam bem fora da usina. "Geralmente, os organismo que conseguem se sair bem em um local extremamente hostil têm dificuldade em outros ambientes", diz Mosseau.
3 comentários:
Ronaldo,
Poderias indicar a fonte dessa informação sobre os Monstros de Chernobyl?
Revista super interessante
Eita !!! Parece filme de terror!!! Gostaria de saber mais sobre os monstros do reator...
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