Frases como 'A Terra é azul' ou 'Este é um pequeno passo para um homem, mas um grande passo para humanidade (em referência ao homem ter pisado na lua)' são apenas dois exemplos rápidos que vêm à mente de qualquer pessoa ao se citar uma palavra: Astronomia. Em 2009, celebra-se o ano da 'ciência do céu', derivada de um mais antigos hábitos do ser humano (olhar para as estrelas em busca de entender melhor o universo).
O Ano Internacional da Astronomia é uma iniciativa promovida em âmbito mundial pela União Astronômica Internacional e a ONU (Organização das Nações Unidas), com o apoio da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). A mobilização se coloca como uma celebração global desta ciência e da sua contribuição para a sociedade e para a cultura, estimulando o interesse não só em Astronomia, mas de todo fazer científico em geral, com particular incidência nos jovens. Há uma série de eventos e comemorações, envolvendo 129 países, que serão realizados durante o ano. O Brasil realiza em agosto, no Rio de Janeiro, a 27ª Assembléia da União Astronômica Internacional, com a reunião de cerca de três mil astrônomos de todo o mundo. Eles apresentarão e discutirão os temas mais importantes da ciência. O astrônomo Nelson Travnik, coordenador do Observatório Astronômico de Piracicaba, explica que pesaram várias razões para a escolha de 2009 como Ano Internacional da Astronomia. Em 2009, comemora-se os 400 anos da utilização, pela primeira vez, de um telescópio de observação do céu, por Galileu Galilei; os 200 anos da descoberta das 1ª e 2ª leis do movimento planetário pelo matemático e astrônomo alemão Johannes Kepler; e os 40 anos da descida do homem na superfície lunar. Galilei empregou, pela primeira vez, uma luneta e provocou, com suas descobertas, a maior revolução científica e filosófica já ocorrida no mundo. Kepler, ao descobrir as famosas leis do movimento dos planetas ao redor do sol, criou a base da Astronomia e, com mais sorte, teria descoberto a gravitação universal. Já a missão tripulada Apollo 11 representou um estrondoso sucesso das missões espaciais tripuladas e foi transmitida ao vivo pela televisão para mais de um bilhão de pessoas. FascínioA Astronomia é a ciência do céu, espaço que abrange absolutamente tudo que existe 'acima da gente'. E o céu é o incomensurável, aquilo que não tem fim. É o local que abriga o conjunto infinito de estrelas, formado por todos aqueles pontinhos luminosos difíceis de serem enxergados a olho nu, mas que têm - grande parcela - tamanho maior que o sol. É ainda o céu do sistema planetário, de nomes tão conhecidos como Júpiter, Saturno, Marte, Vênus, Urano, Netuno, Mercúrio, sem esquecer do 'rebaixado' Plutão. É também a ciência que explica o aparentemente inexplicável, com teorias científicas sobre buracos negros, explosões cósmicas, estrelas cadentes e cometas. É, enfim, a ciência que explica o planeta terra, corpo celeste que se mantém isolado dos demais por um campo gravitacional imenso no espaço, girando e gerando eternamente os dias e as noites em diferentes horários em diferentes partes do mundo. É a ciência que flerta com o infinito e a eternidade, capaz de aproximar as origens da vida ao mesmo tempo em que realiza o prognóstico dos mais distantes desdobramentos para o futuro. O astrônomo Gerson dos Santos entende que a astronomia é a mais intrigante das ciências, por proporcionar às pessoas um arsenal de informações sobre astros, estrelas, meteoros, só possíveis de serem imaginadas por escritores de ficção científica. 'Quer algo mais fantástico do que a curiosidade de saber se estamos sozinhos?', questiona. Explorar o céu é ir a fundo no mar de especulações metafísicas, que envolvem desde assuntos sobre discos voadores até mesmo o fato do céu ser a moradia final dos que têm boa fé. 'A Astronomia explora os limites do céu', diz. Ou melhor: demonstra que para o céu não há limites. IntegraçãoA complexidade necessária para se atingir a difícil tarefa de compreensão do universo e da sua evolução não é pequena e exige uma necessária integração com técnicas de muitas disciplinas, incluindo a Física, Química, Biologia, Geologia, Matemática e Informática. 'Somente com a ajuda de todo este aparato é possível se chegar a novas descobertas. A astronomia é uma ciência capaz de fascinar a todos e, por conta disso, precisa de um suporte digno de sua função', diz Santos. Qual função? 'Decifrar o infinito'.
O Ano Internacional da Astronomia é uma iniciativa promovida em âmbito mundial pela União Astronômica Internacional e a ONU (Organização das Nações Unidas), com o apoio da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). A mobilização se coloca como uma celebração global desta ciência e da sua contribuição para a sociedade e para a cultura, estimulando o interesse não só em Astronomia, mas de todo fazer científico em geral, com particular incidência nos jovens. Há uma série de eventos e comemorações, envolvendo 129 países, que serão realizados durante o ano. O Brasil realiza em agosto, no Rio de Janeiro, a 27ª Assembléia da União Astronômica Internacional, com a reunião de cerca de três mil astrônomos de todo o mundo. Eles apresentarão e discutirão os temas mais importantes da ciência. O astrônomo Nelson Travnik, coordenador do Observatório Astronômico de Piracicaba, explica que pesaram várias razões para a escolha de 2009 como Ano Internacional da Astronomia. Em 2009, comemora-se os 400 anos da utilização, pela primeira vez, de um telescópio de observação do céu, por Galileu Galilei; os 200 anos da descoberta das 1ª e 2ª leis do movimento planetário pelo matemático e astrônomo alemão Johannes Kepler; e os 40 anos da descida do homem na superfície lunar. Galilei empregou, pela primeira vez, uma luneta e provocou, com suas descobertas, a maior revolução científica e filosófica já ocorrida no mundo. Kepler, ao descobrir as famosas leis do movimento dos planetas ao redor do sol, criou a base da Astronomia e, com mais sorte, teria descoberto a gravitação universal. Já a missão tripulada Apollo 11 representou um estrondoso sucesso das missões espaciais tripuladas e foi transmitida ao vivo pela televisão para mais de um bilhão de pessoas. FascínioA Astronomia é a ciência do céu, espaço que abrange absolutamente tudo que existe 'acima da gente'. E o céu é o incomensurável, aquilo que não tem fim. É o local que abriga o conjunto infinito de estrelas, formado por todos aqueles pontinhos luminosos difíceis de serem enxergados a olho nu, mas que têm - grande parcela - tamanho maior que o sol. É ainda o céu do sistema planetário, de nomes tão conhecidos como Júpiter, Saturno, Marte, Vênus, Urano, Netuno, Mercúrio, sem esquecer do 'rebaixado' Plutão. É também a ciência que explica o aparentemente inexplicável, com teorias científicas sobre buracos negros, explosões cósmicas, estrelas cadentes e cometas. É, enfim, a ciência que explica o planeta terra, corpo celeste que se mantém isolado dos demais por um campo gravitacional imenso no espaço, girando e gerando eternamente os dias e as noites em diferentes horários em diferentes partes do mundo. É a ciência que flerta com o infinito e a eternidade, capaz de aproximar as origens da vida ao mesmo tempo em que realiza o prognóstico dos mais distantes desdobramentos para o futuro. O astrônomo Gerson dos Santos entende que a astronomia é a mais intrigante das ciências, por proporcionar às pessoas um arsenal de informações sobre astros, estrelas, meteoros, só possíveis de serem imaginadas por escritores de ficção científica. 'Quer algo mais fantástico do que a curiosidade de saber se estamos sozinhos?', questiona. Explorar o céu é ir a fundo no mar de especulações metafísicas, que envolvem desde assuntos sobre discos voadores até mesmo o fato do céu ser a moradia final dos que têm boa fé. 'A Astronomia explora os limites do céu', diz. Ou melhor: demonstra que para o céu não há limites. IntegraçãoA complexidade necessária para se atingir a difícil tarefa de compreensão do universo e da sua evolução não é pequena e exige uma necessária integração com técnicas de muitas disciplinas, incluindo a Física, Química, Biologia, Geologia, Matemática e Informática. 'Somente com a ajuda de todo este aparato é possível se chegar a novas descobertas. A astronomia é uma ciência capaz de fascinar a todos e, por conta disso, precisa de um suporte digno de sua função', diz Santos. Qual função? 'Decifrar o infinito'.
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