Astrônomos de todo o mundo, participantes da XXVI Assembléia Geral da UAI - União Astronômica Internacional em Praga, votaram e decidiram que Plutão não é mais considerado um planeta apesar de ter sido descoberto em 1930 como tal.
A polêmica já dura alguns anos e passou a ser assunto urgente depois da descoberta do objeto 2003 UB313 no ano de 2003 pela equipe do Dr. Michael Brown do Caltech - Instituto de Tecnologia da Califórnia. A falta de uma definição mais rigorosa de planeta poderia causar um estouro na contagem de planetas do Sistema Solar em função de novos objetos que, suspeitam os astrônomos, orbitam o Sol além de Netuno. Para muitos, Plutão era mais um destes objetos já chamados de transnetunianos em vez de um planeta.
E havia muitas razões para suspeitar do status equivocado de Plutão considerado por muitos como uma ovelha negra na família de planetas no Sistema Solar:
Objeto pequeno, de pouca massa, a ponto de formar um sistema binário com uma de suas luas (veja post anterior).
Com órbita fora do plano médio dos outros oito planetas;
Excentricidade orbital um pouco acima da média dos outros planetas a ponto de "invadir" a órbita de Netuno;
Densidade pequena para ser considerado um planeta terrestre, apesar de sólido.
A polêmica já dura alguns anos e passou a ser assunto urgente depois da descoberta do objeto 2003 UB313 no ano de 2003 pela equipe do Dr. Michael Brown do Caltech - Instituto de Tecnologia da Califórnia. A falta de uma definição mais rigorosa de planeta poderia causar um estouro na contagem de planetas do Sistema Solar em função de novos objetos que, suspeitam os astrônomos, orbitam o Sol além de Netuno. Para muitos, Plutão era mais um destes objetos já chamados de transnetunianos em vez de um planeta.
E havia muitas razões para suspeitar do status equivocado de Plutão considerado por muitos como uma ovelha negra na família de planetas no Sistema Solar:
Objeto pequeno, de pouca massa, a ponto de formar um sistema binário com uma de suas luas (veja post anterior).
Com órbita fora do plano médio dos outros oito planetas;
Excentricidade orbital um pouco acima da média dos outros planetas a ponto de "invadir" a órbita de Netuno;
Densidade pequena para ser considerado um planeta terrestre, apesar de sólido.
Um pouco antes da decisão, uma equipe de especialistas apresentou uma nova definição de planeta. Segundo a equipe, um objeto para ser considerado planeta deveria:
1 - Ter massa suficiente para assumir a forma aproximadamente esférica típica da situação de menor energia potencial gravitacional;2 - Orbitar uma estrela sem ser outra estrela ou um satélite de outro planeta;3 - No caso do Sistema Solar, orbitar o Sol em uma órbita praticamente circular e no plano da eclíptica, ou seja, no plano aproximado em que estão os planetas "clássicos";4 - Objetos menores do Sistema Solar, chamados de transnetunianos, com órbitas bastante elípticas e fora da eclíptica, com período de mais de 200 anos, dos quais Plutão parece ser um protótipo, passariam a ser classificados de Plutons.
Nesta nova definição, Plutão continuaria a ter status de planeta mas seu satélite Caronte seria elevado à categoria de planeta porque o sistema Plutão-Caronte tem centro de massa fora da esfera de Plutão (veja post anterior onde isso é calculado). Ceres, asteróide do Cinturão de Asteróides entre Marte e Júpiter também seria elevado à categoria de planeta. E o novo objeto 2003 UB313 também passaria a compor a família de planetas do Sistema Solar que, aliás, está representada na figura ao lado. Fazendo as contas, com os nove planetas já reconhecidos mais Caronte, Ceres e 2003 UB313, a família de planetas já saltaria de imediato para 12 componentes.
Mas, segundo o Dr. Brown, descobridor do 2003 UB313, uma pesquisa um pouco mais cuidadosa já apontaria cerca de 53 planetas no Sistema Solar! E este número poderia crescer ainda mais nos próximos anos com a possível descoberta de novos obetos transnetunianos. Conclusão: "uma completa bagunça, péssima idéia", segundo o próprio Brown.
A proposta, bastante inovadora, sacudiu o meio científico e também os meios de comunicação. Mas, quando parecia estar ganhando terreno, esbarrou na tendência mais conservadora da UAI e acabou não sendo aprovada.
1 - Ter massa suficiente para assumir a forma aproximadamente esférica típica da situação de menor energia potencial gravitacional;2 - Orbitar uma estrela sem ser outra estrela ou um satélite de outro planeta;3 - No caso do Sistema Solar, orbitar o Sol em uma órbita praticamente circular e no plano da eclíptica, ou seja, no plano aproximado em que estão os planetas "clássicos";4 - Objetos menores do Sistema Solar, chamados de transnetunianos, com órbitas bastante elípticas e fora da eclíptica, com período de mais de 200 anos, dos quais Plutão parece ser um protótipo, passariam a ser classificados de Plutons.
Nesta nova definição, Plutão continuaria a ter status de planeta mas seu satélite Caronte seria elevado à categoria de planeta porque o sistema Plutão-Caronte tem centro de massa fora da esfera de Plutão (veja post anterior onde isso é calculado). Ceres, asteróide do Cinturão de Asteróides entre Marte e Júpiter também seria elevado à categoria de planeta. E o novo objeto 2003 UB313 também passaria a compor a família de planetas do Sistema Solar que, aliás, está representada na figura ao lado. Fazendo as contas, com os nove planetas já reconhecidos mais Caronte, Ceres e 2003 UB313, a família de planetas já saltaria de imediato para 12 componentes.
Mas, segundo o Dr. Brown, descobridor do 2003 UB313, uma pesquisa um pouco mais cuidadosa já apontaria cerca de 53 planetas no Sistema Solar! E este número poderia crescer ainda mais nos próximos anos com a possível descoberta de novos obetos transnetunianos. Conclusão: "uma completa bagunça, péssima idéia", segundo o próprio Brown.
A proposta, bastante inovadora, sacudiu o meio científico e também os meios de comunicação. Mas, quando parecia estar ganhando terreno, esbarrou na tendência mais conservadora da UAI e acabou não sendo aprovada.
:: A PROPOSTA ACEITA OFICIALMENTE
A proposta votada e aceita hoje por mais de 2.000 astrônomos expulsou Plutão da família dos planetas do Sistema Solar. E não elevou mais nenhum corpo já descoberto à categoria de planeta.
O que mais pesou na decisão foi o fato de que a órbita de Plutão cruza a órbita de Netuno, planeta muito maior e de maior massa. Para continuar sendo planeta, Plutão deveria ser o objeto dominante em sua órbita. Mas não é.
Para não haver mais confusão com novos corpos a serem descobertos, a partir de agora existem três categorias bem definidas de objetos no Sistema Solar:
Planetas (de Mercúrio a Netuno)
Planetas Anões (objetos esféricos que não sejam dominantes em suas órbitas e nem satélites de planetas, como Plutão, 2003 UB313 e Ceres )
Corpos Menores (qualquer outro objeto que orbite o Sol, como os objetos transnetunianos).
2 comentários:
Coitado de plutão foi excluido do nosso sistema solar mais fazer o que ne ninguem manda nao ser dominante de sua propia orbita ^^.....
Gostei muito da matéria e um grupo da 5ªsérie no qual minha filha faz parte, tem que fazer uma maquete sobre plutão, vc poderia me ajudar?Agradeço antecipadamente pois estou sem ideia de como fazê-la.
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